"Se nos demitirmos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café." (Francisco Sá Carneiro)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

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Francisco Pinto Balsemão


Francisco José Pereira Pinto Balsemão (Lisboa, 1 de Setembro de 1937) é um empresário português, licenciado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi jornalista e dirigente político, até se dedicar à vida empresarial. É presidente do Conselho de Administração da SIC.
É um dos principais fundadores do Partido Popular Democrático (PSD). 
Foi primeiro-ministro entre 1981 e 1983.

Ler mais: aqui.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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"Concordas com..."

Esta nova rubrica: "Concordas com...", irá questionar os nossos leitores sobre algumas questões controversas da sociedade em que vivemos. Terá uma periodicidade quinzenal, onde se criará um artigo sobre um tópico de natureza ética, como a pena de morte, touradas, eutanásia, etc., com o intuito de "prender" os leitores ao blog e formar interessantes debates com diversos e inúmeros pontos de vista. Em cada artigo serão apresentados argumentos contra e argumentos a favor, seguido da opinião pessoal dos autores do blog. 
Por isso estejam atentos!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

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Feriados 5 de outubro e 1 de dezembro acabam

Álvaro Santos Pereira adiantou que o Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação de igual número de feriados religiosos. 
O Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação do 5 de outubro e do 1 de dezembro, da lista de feriados obrigatórios, anunciou hoje o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Álvaro Santos Pereira adiantou que o Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação de igual número de feriados religiosos.
As alterações à lista de feriados obrigatórios estabelecida no Código do Trabalho só serão aprovadas em Conselho de Ministros depois de serem discutidas com os parceiros sociais, numa reunião a realizar na próxima semana, referiu o secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes. 

Fonte: Expresso

Francisco Thó Monteiro

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

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Maçonaria

Nestas últimas semanas fala-se muito na Maçonaria e nos maçons que "estão" no Parlamento. Não estamos a falar de trolhas ("maçon" em françês) mas sim de membros de uma sociedade secreta - a Maçonaria. Começarei então por esclarecer o que é a Maçonaria.
A Maçonaria é uma ordem iniciática, ritualística, universal, fraterna, e filosófica, baseada no livre-pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista à edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária. Não aceita dogmas, combatendo todas as formas de opressão, luta contra o terror, miséria, setarismo, ignorância, corrupção, enaltece o mérito, procura a união de todos os homens pela prática de uma moral universal e pelo respeito da personalidade de cada um. Considera o trabalho como um direito e um dever, valorizando igualmente o trabalho intelectual e o trabalho manual.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinasateliers ou (como são mais conhecidas e corretamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si.".
Apesar de todos os fins cívicos que esta sociedade tem como objetivo, é natural que os membros deste tipo de sociedades se "ajudem" uns aos outros, porque isto não é algo que acontece apenas na Maçonaria mas também nos Rotários, Lions Clubs, etc. Não estou a dizer que acho isto justo, mas apenas que tenho consciência que é algo normal. É como quando podemos usar uma "cunha" para ter um emprego: quem é que não a vai usar? (Muito pouca gente).
Penso que se está a dar demasiada importância a este assunto, num período em que existem outros acontecimentos e situações bem mais graves e bem mais importantes que podem e devem ser abordados e criticados.

Foto: Esquadro e compasso Maçónico.

Francisco Thó Monteiro

sábado, 21 de janeiro de 2012

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Cavaco "insulta" portugueses

O prof. Cavaco Silva afirmou recentemente numa entrevista à comunicação social que "aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas".  O Presidente da República refere-se à reforma de 1300 euros mensais da Caixa Geral de Aposentações (CGA), visto que ainda desconhece quanto irá auferir do Banco de Portugal. 

De acordo com a sua declaração de rendimentos em 2009, o Presidente da República recebia cerca de 10 mil euros brutos por mês, relativos à pensão do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações, para onde descontou como professor universitário e investigador da Gulbenkian. Apesar de ter abdicado do salário de Presidente da República, no valor de 6523 euros (já com os cortes de 5% em 2011 e 10% em 2011), é indecente afirmar em televisão, em pleno período de austeridade, que "vou receber 1300 euros por mês; não sei se ouviu bem, 1300 euros por mês", como quem diz " 1300 euros por mês", quando existem pensionistas que recebem 200 e 300 euros mensais.

Não estou a pôr em causa as capacidades do prof. Cavaco Silva, mas um homem que está no poder há várias décadas, sendo o segundo português que está ativo na política há mais anos (sendo o primeiro Alberto João Jardim), não se pode vir "chorar" aos portugueses que "só vai receber 1300 euros por mês".
Entre as reformas douradas do Banco de Portugal, além de Cavaco Silva, encontram-se nomes como o da ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite e o ex-governador José Silva Lopes.

Francisco Thó Monteiro

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

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Inglês conquista Macau com pastéis de nata

Ministro da Economia gostaria que existisse um franchising português de pastéis de nata, mas um inglês, Andrew Stow, já explorou a ideia em Macau: reinventou a receita de Belém e, mesmo sem canela, e conquistou o paladar da Ásia! 




Francisco Thó Monteiro

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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Novo acordo de concertação

Hoje, entre o Governo, a UGT e confederações patronais foi assinado um acordo ("Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego"), que vem mudar significativamente a vida dos trabalhadores.
  • Tempo de trabalho:  Possibilidade do banco de horas ser implementado sem negociação coletiva, intervenção sindical ou das comissões de trabalhador, e pode aumentar "até duas horas diárias ao período normal de trabalho, limite de 50 horas semanais e 150 anuais"; No caso de o período de trabalho ultrapassar as dez horas diárias, deve existir uma interrupção mínima de uma hora e máxima de duas.
  •  Trabalho suplementar: Nas horas extraordinárias, os montantes pagos baixam para metade: 25% na primeira hora ou fração, 37,5% nas seguintes caso o trabalho seja em dia útil; 50% por cada hora ou fração no caso do trabalho extraordinário prestado em feriados, folgas ou fins de semana;  o trabalho em dia feriado passa a ser pago pela metade do valor.
  • Feriados e pontes:  Redução de "três a quatro" feriados obrigatórios; os patrões podem decidir encerrar as empresas nos dias de pontes.
  • Férias:  Acaba a possibilidade de majorar em três dias as férias dos trabalhadores que não faltem durante o ano inteiro de trabalho.
  • Indemnizações:  os trabalhadores têm direito à compensação devida nos moldes até agora em vigor, isto é um mês de compensação por cada ano de trabalho na empresa; caso a compensação obtida seja igual a 12 anos de trabalho ou a 240 RMMG (116 400 euros), o trabalhador tem direito a indemnização prevista à data da entrada em vigor da nova legislação.
Ler mais: Expresso

Francisco Thó Monteiro
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A teoria do exemplo

O exemplo. A prova de que o pouco pode ser bastante significativo. O tipo de prova que o "povo" (não só de Portugal, mas também de outros países) precisa. E precisamos do exemplo das principais figuras do país, bem como das instituições em que o povo confie.
Por exemplo:

  • O Primeiro-Ministro italiano Mário Monti que, apesar de ter sido alvo de muitas críticas, abdicou do salário de primeiro ministro;
  • As viagens em classe económica feitas pelo Governo português que, parecendo que não, já se poupou cerca de 200 mil euros, num período de tempo inferior a um ano.
  • O facto de alguns indivíduos influentes, neste caso Horta-Osório, presidente do banco britânico "Lloyds Bank", ter abdicado de um bónus de 2,3 milhões de euros.
Se é por certas pessoas abdicarem de salários ou por fazerem viagens em classe económica em vez de executiva que nos vão tirar da crise? Não.

Mas trata-se de dar o exemplo, o exemplo de que se deve poupar e conter custos. Quando ouço que, instituições como o Banco de Portugal, já pagaram os subsídios de férias aos seus empregados, ficando assim de fora dos cortes impostos aos trabalhadores de entidades públicas, ou que, pessoas como Eduardo Catroga que, para além do salário "modesto" de 45 mil euros mensais, ainda reclamam a reforma, fico naturalmente revoltado.
Não está em causa o facto do Banco de Portugal ser privado ou nacional, mas sim o exemplo. É o banco de Portugal, devia ser um exemplo e juntar-se ao esforço e sacrifícios que os funcionários públicos e pensionistas portugueses vão ter que fazer, independentemente de qualquer enquadramento legal.
Já de Eduardo Catroga nem se fala. Ouviu falar da crise e precaveu-se: "agora que isto 'tá difícil, o melhor é pedir também a reforma (9.600€), para além de um brutal salário". É o exemplo de um mau exemplo.
Em tempos como os que correm não se deve (mesmo) ter este tipo de atitudes e postura.

Fotografia 1: Eduardo Catroga (cartoon);
Fotografia 2: Mário Monti.

Francisco Thó Monteiro

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

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Francisco Sá Carneiro


Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro (Porto19 de Julho de 1934 - Camarate4 de Dezembro de 1980) foi um advogado político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático/Partido Social Democrata (PPD/PSD), e ainda Primeiro-Ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.

Ler mais: aqui.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

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Mas o que é a 'troika'?


Troika - palavra russa para um comité de três membros.
Em política, a palavra troika designa uma aliança de três personagens do mesmo nível e poder que se reúnem num esforço único para a gestão de uma entidade ou para completar uma missão, como o triunvirato histórico de Roma
Atualmente, é muito aplicada à equipa da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional que atuam no resgate a países endividados. É a troika que irá avaliar as contas reais de Portugal para definir as necessidades de financiamento do país. 
Conclusão, não é só o FMI que irá financiar Portugal, nem é só o Banco Central Europeu que negociará com o Governo. A troika será responsável por toda a acção de reestruturação económica do país.

Fonte: Wikipédia

Francisco Thó Monteiro

domingo, 15 de janeiro de 2012

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Divergências Laborais

Nos tempos que correm, por incrível que pareça, não é a austeridade, a consolidação orçamental, ou as privatizações que mais me fazem impressão. Talvez porque concordo com estas medidas, que constituem reformas estruturais para Portugal e para o seu futuro. Ou talvez será porque existem coisas realmente controversas que me fazem pensar sobre a coerência que lhes é inerente. Ou melhor, que não lhes é inerente. Falo de trabalho. Sim, de trabalho. Um assunto aparentemente simples, que ao principio parece obter um consenso por parte de todos, mas que gera inúmeras divergências quando aprofundado.

De que lado estar ? Do lado do patronato, que investiu todo o seu capital e que tanto lutou na construção da/s sua/s empresa/s ou do lado do operariado, que nada pior tem do que cumprir horários?
Acredito que o patronato deveria merecer maior respeito na nossa parte. Os investidores privados, que constituem o patronato empregam todos os dias o seu esforço para garantir um posto de trabalho para um vastíssima classe de trabalhadores (o chamado operariado). E o que fazem muitas vezes os trabalhadores? Muitos não estão dispostos a trabalhar nem mais um minuto para além do seu horário. Muitos não dão o rendimento que deveriam dar. E finalmente, o que mais me faz confusão, o que mais me intriga, e que por vezes me mal dispõe (e digo-o com toda a convicção) são as greves. Está na altura de abdicarem do egoísmo que os caracteriza, e de trabalharem para o bem comum. Dirijo-me a este conjunto de trabalhadores que exige à sua entidade patronal cada vez mais privilégios e mais benefícios, numa altura em que os próprios patrões tem dificuldades para pagar aos seus empregados os serviços mínimos. Os trabalhadores não estão a trabalhar para a sua entidade patronal. Os trabalhadores trabalham para a empresa da qual fazem parte!
É por estas razões e por muitas mais que defendo o novo Código Laboral, que mesmo não beneficiando o patronato, não o prejudica como antes acontecia.

Bruno Vieira
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A verdade dos números

Ultimamente, a imprensa têm falado muito das nomeações polémicas de Passos Coelho para a EDP e para a AdP (Águas de Portugal). No entanto, quando observamos os gráficos, não existem assim tantas nomeações como se faz querer parecer. Existe pois um elevado número de reconduzidos, muitos deles da época de Sócrates.
Apresento aqui a "verdade dos números".

Apesar de algumas nomeações poderem ser "escandalosas", porque se trata de militantes do PSD e CDS,  é certo que o primeiro-ministro teve em conta o profissionalismo e a capacidade de exercer o cargo previsto, como é exemplo o economista Eduardo Catroga, que vai ganhar um salário de 45 mil euros/mês, ou seja mais de 639 mil euros anuais, enquanto presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Contundo, deixo um recado para Passos Coelho: não se trata de amiguismos, mas é preciso ter cuidado, porque pode dar (ou dá) a entender que é.

Francisco Thó Monteiro

sábado, 14 de janeiro de 2012

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O pastel de nata!

Na conferência do jornal Diário de Notícias (Made in Portugal), o ministro da economia, Dr. Álvaro Santos Pereira, questiona o porquê de nenhum empreendedor português ou estrangeiro ter pegado nas natas e começar a comercializá-las no estrangeiro, como se fez com o McDonald's ou como os donuts!
Aliás, até foi um emigrante português, na África do Sul, que começou a comercializar frango de churrasco e já tem uma cadeia de restaurantes como o McDonald's que se chama "O Nandas"!



Francisco Thó Monteiro
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[Crónica] A diferença entre PS e PSD

Vivemos numa época de grande controvérsia política, onde questionamos as ideologias e medidas do novo governo e de outras instituições ligadas ao mesmo. Mas, pensando bem, sempre assim foi. Excepto durante o governo de Sócrates. Quando esse senhor era PM, nem tínhamos necessidade de as questionar. Sabíamos, à partida, que eram más... Ou se calhar só estamos mais contentes com o país agora porque o Benfica está em primeiro lugar. Mas pode ser só impressão minha... 

Então qual é a diferença entre PS e PSD? Bom: PSD, um partido de centro-direita, com ideologias de centro-direita. Muito bem, parece-me normal. Vamos ver o PS: um partido com ideologias muito misturadas. Sabem aqueles pratos que contêm muitas especiarias e ingredientes, todos eles totalmente diferentes? O PS é isso. Com a “brilhante” particularidade das suas especiarias serem de fraca qualidade, nomeadamente umas denominadas “a promessa dos 150 mil empregos” e “ a promessa do retiramento dos 300 mil idosos da pobreza”. A maioria das pessoas pensa que o PS é um partido centro-esquerda, mas estão enganados...

A diferença entre o PS e PSD é que o último é um partido com ideias fixas, não sendo um partido “teimoso”. É um partido de centro-direita. O PS é um partido com projectos em constante mudança, e frequentemente contraditórios. É um partido de centro-esquerda-que-consegue-apanhar-um-bocadinho-da-direita-mas-que-é-uma-direita-à-maneira-do-PS. É esta a diferença entre os dois.

Concluindo, temos 3 opções para o desenvolvimento do país: ou apoiamos quem está no governo, neste caso o PSD, ou esperamos que o PS fique com ideias fixas e que cumpra as promessas e então já é legítimo votar nesse partido, ou então esperamos (e esta parece-me a opção mais fidedigna) que o Benfica continue em 1º lugar. Tudo isto para o bem estar do país, é claro...

Pedro Alagoa

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

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O "novo" Acordo Ortográfico

Hoje vou falar-vos do "novo" Acordo Ortográfico. E porquê as aspas no "novo"?
Este Acordo Ortográfico foi estabelecido em 1990 (de novo tem pouco!) entre Portugal, Brasil e demais seis países lusófonos e entrou em vigor em maio de 2009. Neste ano letivo (2011/12) o acordo foi oficialmente adotado no sistema de ensino e, a partir de 1 de janeiro de 2012, começou a ser usado nos organismos oficiais. Mas, até 2015, decorre um período de transição, durante o qual os cidadãos dos CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) ainda podem utilizar a grafia antiga (basicamente, a que resultou da Reforma de 1945).
Como todos deveríamos saber, a ortografia das línguas está em constante mudança, e a língua portuguesa não é exceção.
Quando fui informado que este acordo entraria em vigor, em 2009, a minha reação não foi a mais positiva. As pessoas estão habituadas a escrever de certa forma, e o ser humano, é uma criatura de hábitos e vícios, pelo o que mudá-los pode trazer consequências negativas. No entanto, após uma maior reflexão sobre este tópico, cheguei a uma conclusão: tanto faz.
  • Tanto faz porque, apesar de termos de "formatar" algumas regras que aprendemos enquanto estudantes, esta nova ortografia faz sentido! O que não faz sentido é escrever "acção" ou "concepção" quando não se pronuncia o "c" ou o "p".
  • Tanto faz porque, ainda que se faça bastantes alterações à gramática portuguesa, esta tornou-se mais simples e mais lógica.
  • Tanto faz porque assim até dá para copiar os trabalhos da wikipédia (nem pensem em fazer isto!).

Não se trata de perder a identidade cultural, porque este Acordo Ortográfico não nos vai pôr a "falar brasileiro" como algumas pessoas afirmam, porque em termos de fonia, vamos falar exatamente igual, só muda  mesmo a ortografia.
Por isso, quer concordem quer não, habituem-se a escrever com o "novo" Acordo Ortográfico!

Texto escrito de acordo com o novo Acordo Ortográfico!!

Francisco Thó Monteiro

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

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Agora sim, estamos porreiros pá!



Foram muitas palavras, grandes intervenções e excessivas expressões rodeadas de grandes eufemismos. E que metáforas… que metáforas, meus amigos!


Esta retórica inundada de recursos estilísticos cobria posições fundadas por razões banais em detrimento das realmente importantes.


Não fomos “fintados” uma vez, mas duas. Às vezes afirmava com convicção que iriam criar 150 mil empregos, quando destruíram outros tantos. Às vezes tinha a certeza que tinha programas ideais para combater a dívida pública, quando a aumentou substancialmente. E tinham a certeza que a ajuda externa não era necessária.
Depois desta promessa, veio um enorme orgulho. Um orgulho como nunca vi. Comprometeu-se a não pedir ajuda externa e não conseguiu cumprir. Mas só a pediu quando a pré-bancarrota estava próxima.


Em seis anos destruíu três gerações. É esta a principal consequência de seis anos de Sócrates. Sim, de Sócrates. Não há que ter medo de dizê-lo!
Quando lhe dissemos “chega”, ele disse-nos “adeus”. Foi para a cidade das luzes, e levou-nos a nossa. Mas iremos recuperá-la!

Eis uma biografia simples e integral do “engenheiro” José Sócrates.


Bruno Vieira
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PSI-20

"PSI-20" significa "Portuguese Stock Index 20", é o principal índice de referência da Bolsa de Lisboa. Este índice é composto pelas maiores empresas portuguesas no mercado de capitais. PSI20 reflete a evolução dos preços das 20 emissões de ações de maior dimensão e liquidez selecionadas no universo das empresas admitidas à negociação no Mercado de Cotações Oficiais.
Ou seja, o PSI-20 corresponde às 20 maiores empresas portuguesas, sendo elas:

  • Altri - Empresa de produção papeleira e energética;
  • Banco Comercial Português - Empresa de finanças e capitalização;
  • Banco Espírito Santo - Empresa de finanças e investimentos;
  • Banco Português de Investimento - Empresa de finanças e investimentos;
  • Banco Internacional do Funchal - Empresa de finanças e investimentos;
  • Brisa - Empresa concessionaria de autoestradas;
  • Cimpor - Empresa de produção de cimentos;
  • EDP - Empresa de produção e distribuição de electricidade;
  • EDP Renováveis - Empresa de produção de energias renováveis;
  • Galp - Empresa petrolífera e de combustíveis;
  • Jerónimo Martins - Empresa de grande distribuição, maioritariamente distribuição alimentar;
  • Mota Engil - Empresa de construção civil;
  • Portucel - Empresa de comercialização de papeis de alta qualidade;
  • Portugal Telecom - Empresa de telecomunicações e de multimédia;
  • REN - Empresa de geração e de distribuição de electricidade;
  • Semapa - Empresa de produção de cimentos;
  • Sonae Indústria - Empresa de administração de recursos próprios;
  • Sonae - Empresa de indústria de matéria-prima, distribuição e venda de alimentos, administração de centros comerciais, turismo, construção, telecomunicações, transporte e capitais de risco;
  • Sonaecom - Empresa de comunicação social, telecomunicações, internet e informática;
  • ZON - Empresa de distribuição de multimédia.
O PSI-20 foi lançado com uma dupla finalidade: servir de indicador da evolução do mercado accionista português; e servir de suporte à negociação de contratos de futuros e opções.

Fonte: Wikipédia.

Francisco Thó Monteiro

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

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Greve nos principais portos nacionais

Desde segunda-feira (dia 9) até sábado (dia 14), os trabalhadores dos principais portos nacionais estão a exercer o seu direito de greve, de protesto, de descontentamento. É claro que todas as pessoas têm o direito de exercer greve, mas também têm o direito de se consciencializarem que este momento que atravessamos não é o ideal para o fazer. Apesar de todos os sacrifícios que nos têm sido impostos, principalmente no que toca ao corte dos salários, estes têm uma finalidade: reduzir o défice e equilibrar as contas nacionais (estes sacrifícios não nos são impostos ao acaso, não é?!). No decorrer de uma grave crise económica é essencial que o povo, que é a maioria da população, se una, se esforce e trabalhe para ultrapassar este momento, por muito descontentes que estejam.
Esta paralisação dos portos vai comprometer o normal funcionamento de diversas empresas de diferentes sectores, e vai pôr em causa a reposição de stocks. Segundo os agentes de navegação, esta greve causará um prejuízo de dezenas de milhões de euros.
Por isso, mais uma vez reforço a ideia: podemos, e temos o direito, de nos revoltar, mas o momento não é o mais oportuno, temos de nos juntar para ultrapassar esta crise e tirar o país do "lixo".
Por Portugal!




Ler mais: aqui.

Francisco Thó Monteiro

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

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Boa noite sr. Ministro

No âmbito da discussão pública da estrutura curricular do ensino, escrevi um email dirigido ao ministério da educação (Dr. Nuno Crato) a propor a inclusão de retórica no ensino português:

"Exmos. Senhores,
Sou Francisco Thó Monteiro, tenho 17 anos, moro nas Caldas da Rainha e sou aluno do 11º ano de Línguas e Humanidades da Escola Secundária Raul Proença.
Sou um jovem que está atento à sociedade e que procura participar de forma ativa e assertiva na vida política, tentando contribuir para um futuro melhor. Ao longo da minha vida académica senti algumas lacunas, pelo o que não posso deixar de aproveitar esta oportunidade para vos propor uma medida que me parece ser essencial e que não consta na estrutura curricular no ensino de português.
Esta medida prende-se com o ensino da retórica. Sendo a retórica a arte de bem falar, com eloquência, é-nos solicitado frequentemente, principalmente na apresentação de trabalhos orais, em algumas disciplinas, nomeadamente nas de língua estrangeira, que têm um peso muito relevante na classificação final do aluno, embora tal 'arte' nunca nos tenha sido em qualquer ano curricular ministrada.
Por isso reforço a ideia que, embora nunca nos tenham ensinado como é que se deve apresentar um trabalho oral (apenas alguns pormenores básicos, como por exemplo uma postura adequada), nas várias disciplinas curriculares, fazemos apresentações de trabalhos cuja classificação influencia fortemente a nota final. A retórica é muito mais que isso e, apesar de nos alertarem para a nossa postura, existem técnicas que se podem ensinar de modo a tornar as apresentações dos oradores interessantes para quem os está a escutar. Mas não se trata só de agradar os ouvintes mas também como trabalhar a atitude, a eloquência e a postura do orador, para que este se sinta confortável a discursar perante uma plateia.
A capacidade de expressão em público é algo que nos acompanha ao longo da vida, quer na escola, quer numa futura profissão ou inclusive numa entrevista de emprego e é, sem dúvida, uma competência que se deve criar ou amadurecer nos jovens portugueses, por isso, penso que seria fundamental integrar o ensino de retórica como conteúdo programático na disciplina de Língua Portuguesa no decorrer do ensino básico, e na disciplina de Português ou Filosofia no ensino secundário, com vista a melhorar o futuro do nossos estudantes e consequentemente o futuro do nosso país. 
Concluo questionando: 
Se nos lecionam os conteúdos programáticos de uma disciplina antes de realizarmos um teste escrito de avaliação, porque é que, antes de uma apresentação oral, sujeita também a avaliação, não somos igualmente "ensinados"?

Atentamente,
Francisco Thó Monteiro"


Têm uma ideia que desejam partilhar? O governo está aberto a sugestões (referentes à educação em Portugal) até dia 31 de janeiro. Podem fazê-lo enviando um email, tal como eu, para: revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt

Não fiquem só pelo 'falar'! É a nossa vez de participar!

Francisco Thó Monteiro

sábado, 7 de janeiro de 2012

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Em 2012

Estamos num novo ano, e com ele, momentos de alegrias e momentos de tristezas. 
Este ano que se segue vai ser (muito) difícil no que toca a matéria económica e financeira; vai ser um ano de austeridade, mas também de esperança, pois essa é a última a morrer! Apesar de todos os sacrifícios que vamos ter que enfrentar para equilibrar as contas nacionais e reduzir o défice, cada vez mais nos aproximamos do 'início do fim' desta crise económica que atinge a maior parte dos países do mundo, e poderemos voltar à "normalidade".
Desejo-vos um excelente ano e que nunca percam a esperança.
Feliz 2012!


Francisco Thó Monteiro

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

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Retórica

Retórica é a arte de bem falar, com eloquência. E não a usamos todos os dias?
Venho falar-vos deste tema porque, na minha opinião, é-lhe dado pouquíssima importância no ensino. Quantas vezes é que nós, alunos, apresentámos trabalhos orais? Muitas mesmo. E a todas as disciplinas: Português, História, Ciências, Filosofia, etc.
Mas questiono-vos: alguma vez aprendemos a apresentar corretamente um trabalho oral?
Infelizmente, não. Apesar de nos dizerem "tira as mãos dos bolsos" ou "desencosta-te à mesa que não estás numa esplanada", para apresentarmos um trabalho que se torne interessante para quem está a ouvir, precisamos de falar de forma eloquente, precisamos de algumas técnicas que se podem usar para tornar isso possível.
E os nervos? Quando chega a nossa vez de apresentar as mãos tremem, estamos assustados e com vergonha, e às vezes até choramos. Porquê? Porque nunca nos ensinaram a falar para uma plateia e, em geral, as pessoas têm vergonha e medo de errarem em público, mesmo em frente da turma, onde existe um clima mais 'confortável'.
Isto traz consequências para o futuro, aliás, basta pensarmos nas entrevistas de emprego, onde nos deparamos com totais desconhecidos a quem temos de convencer que somos os melhores para aquele lugar, que, por vezes, é aquele emprego que tanto queremos, e pela falta de 'treino' a falar em público, escorregamos e voltamos à estaca zero.
Com tantas ideias que pretéritos governos já tiveram, acho que não era de todo absurdo dar mais importância à retórica, visto que esta nos acompanha ao longo da vida.
Por isso, defendo a implementação de uma disciplina dedicada a retórica, ou simplesmente integrar a retórica na disciplina de Português, com vista a melhorar o futuro do nosso país, bem como o futuro dos nossos estudantes.

Francisco Thó Monteiro
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Mas para que serve o 'Rating'?!

Hoje em dia fala-se muito no 'rating' e nas agências de 'rating', infelizmente, pelas piores razões!

E o que é o 'Rating'?


Francisco Thó Monteiro
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