"Se nos demitirmos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café." (Francisco Sá Carneiro)

sábado, 14 de janeiro de 2012

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O pastel de nata!

Na conferência do jornal Diário de Notícias (Made in Portugal), o ministro da economia, Dr. Álvaro Santos Pereira, questiona o porquê de nenhum empreendedor português ou estrangeiro ter pegado nas natas e começar a comercializá-las no estrangeiro, como se fez com o McDonald's ou como os donuts!
Aliás, até foi um emigrante português, na África do Sul, que começou a comercializar frango de churrasco e já tem uma cadeia de restaurantes como o McDonald's que se chama "O Nandas"!



Francisco Thó Monteiro

3 comentários:

  1. mas vender a marca nacional, significa perder a nossa identidade.

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    1. Lamento discordar, mas até valoriza a nossa identidade, é uma forma de nos dar a conhecer ao mundo, não vejo nenhuma consequência negativa nisso.

      Francisco Thó Monteiro

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  2. Quanto à "história" do Pastel de Nata (ou de Belém? não chego a perceber muito bem ao que se refere...), trata-se de um dos muitos produtos que nos caracterizam, podendo perfeitamente ser comercializado noutros termos. No que toca ao Pastel de Belém (marca registada e considerado o original relativamente ao pastel de nata), mas o mais apreciado pelos estrangeiros (e não só, eu próprio já tenho ido propositadamente, por vezes, a Belém, mesmo estando numa zona de Lisboa ainda um pouco afastada) unicamente são produzidos na chamada Oficina do Segredo e a receita não é revelada e aí reside grande parte da sua fama.
    Acho muito bem que se tenha em mente estas ideias de "internacionalização" e inclusive de valorização do produto português. Mais importante, deveremos, primeiro que tudo, ser nós a ter em melhor consideração o nosso produto.
    Por outro lado, há que ter em conta que não deveremos, de forma alguma, vender-exportar unicamente a ideia para os outros a "explorarem", dado que aí, sim, traria consequências negativas. Senão, observe-se: ao procedermos desta forma, logicamente, obteríamos uma vantagem, a nível económico, mas apenas com e no momento da venda, dado que a partir daí, potências mais poderosas poderiam facilmente expandir, concretizar a produção-venda através de grandes cadeias e lucrar muito mais (e ter o efeito inverso ao desejado no que tocasse à nossa economia), à custa de um produto originalmente nosso, que nos identifica. Portanto, há que ter em conta determinados factores, para que uma possível internacionalização fosse, por um lado, uma forma de obtermos "vantagem" económica (e não o contrário, obviamente) e, por outro, uma forma de darmos a conhecer aquilo que Portugal tem de bom, valorizando, como referiste anteriormente, a nossa identidade.
    Observe-se, no entanto, que, se são este tipo de ideias as chave-base para a recuperação económica, "não iremos muito longe", uma vez que não é por aí ("unicamente") que se atinge a raiz da questão.

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