
Acredito que o patronato deveria merecer maior respeito na nossa parte. Os investidores privados, que constituem o patronato empregam todos os dias o seu esforço para garantir um posto de trabalho para um vastíssima classe de trabalhadores (o chamado operariado). E o que fazem muitas vezes os trabalhadores? Muitos não estão dispostos a trabalhar nem mais um minuto para além do seu horário. Muitos não dão o rendimento que deveriam dar. E finalmente, o que mais me faz confusão, o que mais me intriga, e que por vezes me mal dispõe (e digo-o com toda a convicção) são as greves. Está na altura de abdicarem do egoísmo que os caracteriza, e de trabalharem para o bem comum. Dirijo-me a este conjunto de trabalhadores que exige à sua entidade patronal cada vez mais privilégios e mais benefícios, numa altura em que os próprios patrões tem dificuldades para pagar aos seus empregados os serviços mínimos. Os trabalhadores não estão a trabalhar para a sua entidade patronal. Os trabalhadores trabalham para a empresa da qual fazem parte!
É por estas razões e por muitas mais que defendo o novo Código Laboral, que mesmo não beneficiando o patronato, não o prejudica como antes acontecia.
Bruno Vieira
De acordo que os actuais códigos colocam uma pessoa (o trabalhador) acima de outra (o empregador), mas não posso deixar de reparar que existe aqui um grande preconceito para com os "cumpridores de horários"...
ResponderEliminarNão se trata de preconceito, trata-se de punir quem desrespeita os leis. Aliás mais que as leis, a ética e a moral
ResponderEliminarEste artigo apoia o aumento da carga horária laboral? E da ultra-liberalização dos despedimentos?
ResponderEliminarO artigo não falou sobre essa parte. Mas se falando disso, posso dizer que apoio. No entanto sem a palavra ultra, antes de liberalização.
EliminarBruno Vieira