Desde segunda-feira (dia 9) até sábado (dia 14), os trabalhadores dos principais portos nacionais estão a exercer o seu direito de greve, de protesto, de descontentamento. É claro que todas as pessoas têm o direito de exercer greve, mas também têm o direito de se consciencializarem que este momento que atravessamos não é o ideal para o fazer. Apesar de todos os sacrifícios que nos têm sido impostos, principalmente no que toca ao corte dos salários, estes têm uma finalidade: reduzir o défice e equilibrar as contas nacionais (estes sacrifícios não nos são impostos ao acaso, não é?!). No decorrer de uma grave crise económica é essencial que o povo, que é a maioria da população, se una, se esforce e trabalhe para ultrapassar este momento, por muito descontentes que estejam.
Esta paralisação dos portos vai comprometer o normal funcionamento de diversas empresas de diferentes sectores, e vai pôr em causa a reposição de stocks. Segundo os agentes de navegação, esta greve causará um prejuízo de dezenas de milhões de euros.
Por isso, mais uma vez reforço a ideia: podemos, e temos o direito, de nos revoltar, mas o momento não é o mais oportuno, temos de nos juntar para ultrapassar esta crise e tirar o país do "lixo".
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