Ultimamente, a imprensa têm falado muito das nomeações polémicas de Passos Coelho para a EDP e para a AdP (Águas de Portugal). No entanto, quando observamos os gráficos, não existem assim tantas nomeações como se faz querer parecer. Existe pois um elevado número de reconduzidos, muitos deles da época de Sócrates.
Apresento aqui a "verdade dos números".
Apesar de algumas nomeações poderem ser "escandalosas", porque se trata de militantes do PSD e CDS, é certo que o primeiro-ministro teve em conta o profissionalismo e a capacidade de exercer o cargo previsto, como é exemplo o economista Eduardo Catroga, que vai ganhar um salário de 45 mil euros/mês, ou seja mais de 639 mil euros anuais, enquanto presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Contundo, deixo um recado para Passos Coelho: não se trata de amiguismos, mas é preciso ter cuidado, porque pode dar (ou dá) a entender que é.
Francisco Thó Monteiro
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